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Enquanto jogavam futebol, quatro pessoas são mortas em chacina na Barra do Ceará

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Uma chacina deixou pelo menos quatro pessoas mortas e outras feridas na noite desta terça-feira (6), em um campo society na rua Tambaú, na região da Grande Barra do Ceará, em Fortaleza. O ataque a tiros ocorreu enquanto as vítimas jogavam futebol em um campo da comunidade. Todas estavam uniformizadas no momento do ataque e, segundo testemunhas, foram surpreendidas, sem chance de defesa.

De acordo com informações apuradas pelo GCMais, duas pessoas morreram no local e outras foram socorridas em estado grave para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro Pirambu e para o Instituto Doutor José Frota (IJF), no Centro. Mais duas vítimas não resistiram aos ferimentos e morreram nas unidades de saúde, totalizando quatro mortos até o momento.

Moradores da região relataram momentos de terror. Foram ouvidos vários disparos de arma de fogo, seguidos de correria intensa no campo e nas ruas próximas, inclusive em frente à unidade de saúde. Vídeos gravados por moradores mostram cenas de desespero, com parentes carregando os feridos nos braços e gritos de angústia ecoando pela comunidade.

Chacina na Barra do Ceará deixa quatro mortos

A região da Grande Barra do Ceará vive dias de tensão após uma nova onda de violência que inclui mortes, tiroteios, ataques a ônibus e protestos por parte da população. Desde a morte das duas irmãs influenciadoras digitais, Beatriz e Bianca, na última quinta-feira (2), o clima na região é de insegurança constante e portas fechadas.

Horas após o duplo homicídio na Vila do Mar, cinco pessoas foram baleadas em um campo de futebol na madrugada de sexta-feira (3), em um crime que teria sido motivado por vingança. O namorado de uma das vítimas foi preso, suspeito de envolvimento no ataque.

A escalada da violência seguiu com a depredação de um ônibus da linha 110, que circula pelo Pirambu, invadido por criminosos que ordenaram que motorista e passageiros descessem antes de destruírem o veículo. O ataque não deixou feridos, mas resultou na suspensão temporária de três linhas de ônibus (102, 110 e 120) na região. Os veículos voltaram a circular nesta segunda-feira (6), mas com rotas alteradas por segurança.

No domingo (5), moradores protestaram bloqueando uma via e ateando fogo em colchões e sofás. O ato foi uma tentativa de chamar a atenção das autoridades para o abandono do bairro. Tentativas de ouvir moradores foram frustradas pelo medo. "Ninguém quer falar, o silêncio é uma forma de autoproteção", relatou a reportagem da TV Cidade.

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