
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) autorizou, nesta sexta-feira (6), a retomada das atividades de produção e envase em na fábrica da Solar, em Maracanaú, Região Metropolitana de Fortaleza. A empresa é responsável pela produção do refrigerante Coca-Cola no Ceará.
"A autorização de retomada foi baseada na conclusão das ações corretivas e na verificação realizada pela equipe de fiscalização do Mapa", informou a pasta.
A liberação foi possível após o Mapa atestar que o processo produtivo voltou a operar em conformidade com os requisitos de segurança e qualidade estabelecidos pela legislação.
BEBIDAS EM ANÁLISE
Com relação aos cerca de 9 milhões de litros de bebidas que aguardam análise, o Ministério aguarda agora a emissão do laudo oficial do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA).
"No entanto, cautelarmente, a comercialização das bebidas permanecerá suspensa até a conclusão das análises oficiais, prevista para a próxima semana" afirmou ainda o ministério.
NOTA DA SOLAR
Conforme nota divulgada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), na tarde de hoje, após apresentação dos resultados de rigorosos testes que confirmaram absoluta segurança dos processos produtivos da Solar, a empresa foi autorizada a retomar a sua produção na fábrica de Maracanaú (CE).
A Solar reforça que em nenhum momento a segurança dos produtos foi afetada. Como sempre, a empresa seguirá trabalhando em colaboração e parceria com as autoridades.
Reiteramos que somos uma empresa certificada pela FSSC 22000 de segurança de alimentos e pela ISO 9001 de gestão da qualidade, pela ISO 14001 de gestão ambiental e pela ISO 45001 de gestão de saúde e segurança.
Atendemos aos mais altos padrões produtivos internacionais e em conformidade com rígidos protocolos de controle sanitário em todas as etapas. As nossas licenças de operação seguem válidas e atuais, além de sermos submetidos continuamente a auditorias externas e internas.
O Diário do Nordeste noticiou recentemente que a suspensão pelo ministério foi anunciada na terça-feira (3). Na quarta-feira (4), em coletiva de imprensa, o ministro Carlos Fávaro afirmou que a empresa estava realizando a busca da possível falha na produção.
O material contaminante foi apontado como etanol alimentício, usado no processo de resfriamento. "Essa possível contaminação não é com material que não seja alimentício", disse o ministro aos jornalistas.
Segundo o ministério, todo o estoque de bebidas que estava em produção no momento que a falha foi identificada está armazenado na fábrica e não foi liberado para comercialização.
Fávaro salientou que a contaminação não traria risco à população, mas deixaria a bebida com teor alcoólico. "A produção está no estoque da companhia e o Ministério já coletou as amostras de todo o estoque", disse o titular.